A atividade do Agrupamento de Escolas de Ansião durante esta fase do Ensino Não Presencial :: Escola Básica e Secundária Dr. Pascoal José de Mello – Escola de Acolhimento

23-02-2021 12:35

    Quando a 21 de janeiro o Governo anunciou a suspensão das aulas e um período de onze dias de férias, a Escola EB/Sec. Pascoal José de Mello (EPJM) continuou aberta, sendo uma das escolas publicitadas na lista emanada do Ministério da Educação.

    Numa união forte de sinergias (Direção, Autarquia, CRI), definiu-se como principal objetivo acolher todas as crianças filhos de pais trabalhadores de serviços essenciais e também todas as crianças/jovens que, pelas suas características específicas, individuais, necessitassem de estar presencialmente na escola.

    Assim, nesta primeira fase, frequentaram, diariamente, o Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) cerca de dez crianças/alunos, acompanhadas por uma equipa diversificada, composta por assistentes operacionais, psicólogas e docentes responsáveis pelos projetos desenvolvidos, no âmbito da Biblioteca Escolar (BE), que levaram a cabo um conjunto atividades lúdicas, divertidas, mas sempre pensadas numa perspetiva de enriquecimento integral de cada participante. Nesta viagem, ouviram-se e contaram-se histórias, brincou-se e interiorizaram-se emoções, deu-se asas à imaginação, houve sessão de cinema e todos participaram nas atividades virtuais propostas pelo projeto à distância do COJ/ATL, que tão bem integrou esta iniciativa.

    Foram, ainda, implementadas, presencialmente, as terapias que alguns alunos do Agrupamento usufruem, sempre numa perspetiva de dar a melhor resposta a todos e a cada um.

    A partir de 8 de fevereiro, com o início das atividades letivas na modalidade de ensino não presencial, as necessidades das famílias levaram a que este grupo crescesse, juntando-se na escola mais algumas crianças/alunos que, além das necessidades mencionadas, também evidenciavam dificuldades no acesso aos meios tecnológicos exigidos pelo Ensino a Distância (E@D). Deste modo, foram reorganizados os espaços: abriu-se a EB1 de Ansião, com a designação de uma docente mentora — acolheu inicialmente duas crianças (hoje são seis), de acordo com a dinâmica de cada família que solicitou esta resposta e que integra também uma resposta presencial, em termos de intervenção especializada de Educação Especial e das diversas terapias a crianças que se dirigem à escola apenas para este fim —; a biblioteca da escola sede tornou-se a sala de aula virtual de alunos que frequentam turmas da EPJM e também da Escola n.º 2 de Avelar, acompanhados pelas docentes da Equipa da BE e respetivas assistentes operacionais. Desta forma, os alunos que possuem sala residente acompanham aí as aulas não presenciais das suas turmas e os que frequentam o CAA seguem os planos de trabalho definidos para si e para as turmas a que pertencem, sempre apoiados por agentes educativos (assistentes operacionais da escola e da autarquia, docentes de educação especial, terapeutas) que procuram proporcionar-lhes as melhores condições nesta nova normalidade educativa.

    O COJ/ATL continua a sua atividade com uma colaboração preciosa, ao qual se juntou o Palco dos Sentidos, no acompanhamento lúdico e de qualidade das crianças até ao final do horário de permanência na escola.

    As gargalhadas são menos e o rebuliço também, mas a Escola continua viva a seguir o seu lema de que nenhuma criança/aluno/família pode ficar para trás.

 

A Direção do AEA

 

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