A viagem ao Lugar dos Afetos

28-03-2015 15:26

    As turmas do 7.º ano da Escola Básica n.º 2 de Avelar, no âmbito da disciplina de Educação Moral Religiosa Católica (EMRC), realizaram a sua visita de estudo, no passado dia 19 de fevereiro, ao Lugar dos Afetos.

    Quando os alunos chegaram ao destino, a Aveiro, uma psicóloga muito simpática recebeu-os de “coração aberto” e pediu que se dividissem em dois grupos (7.ºD e 7.ºE)."

    Entretanto, um grupo foi até à casinha onde se encontrava uma menina chamada Afeto. A menina Afeto contou um pouco da sua história e explicou as regras do jogo “Gostarzinho”. Todos os alunos, em pares, participaram no jogo, um jogo de tabuleiro “gigante”, onde cada um fazia de peão e tinha de atirar um dado muito grande. De acordo com a casa onde parasse, a menina Afeto tirava o cartão correspondente e lia uma tarefa ou fazia uma pergunta sobre assuntos que se passam no dia-a-dia. Nem sempre foi fácil, pois tinha que se pensar muito bem para responder “com pés e cabeça”. Quem acertava a resposta ou representava bem a tarefa ganhava um ponto de gostar. O objetivo do jogo era fazer valorizar o trabalho em equipa e fazer com que os alunos fossem capazes de assumir uma atitude assertiva.

    Depois do jogo, a senhora psicóloga falou-nos sobre a menina que tinha vivido ali e que tinha construído aquele lindo lugar, a Dr.ª Graça Gracinha. Soubemos que a Dr.ª Graça Gracinha tinha escrito vários livros e construído vários jogos porque, como médica, ela sentia que muitas doenças eram apenas questão de solidão ou de falta de afeto.

    Em seguida, o grupo foi até à casa cor-de-rosa, uma casa com janelas de vários tamanhos e com frases escritas de algumas passagens de um dos seus livros. Lá dentro, foi possível conhecer mais pormenores sobre o sentido daquelas janelas -representavam a nossa vida, o nosso “crescimento”, e também sobre a sobre a importância de ter o coração aberto, de dar e de partilhar.

    Depois, houve a visita a outra casinha, a casa azul, onde foi possível ouvir a história do “Tchim e o Nascimento do Pim”, uma história relacionada com a nossa sexualidade.

    Por último, chegou a altura de visitarmos o “Recanto dos Namorados”. Um lugar sem paredes, sem teto e sem portas, porque no amor não pode haver vergonha -sem paredes; tem que haver confiança – sem teto; e pode-se sair e entrar do namoro – sem porta.

    À saída, todos escreveram uma mensagem, um testemunho. Todos os alunos gostaram muito da visita ao Lugar dos Afetos - foi uma oportunidade para aprender como se pode ser uma pessoa melhor.

               

Carolina Jorge, n.º 1, 7.º D

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