Alunos de 8.º e 9.º anos do AEA foram ao teatro

20-10-2014 18:29

    No passado dia 15, as turmas D e E do 9.º ano C e D e alguns alunos dos oitavos C e D, acompanhados pelos professores de Português, foram ao teatro Cerca de São Bernardo, em Coimbra, ver a peça Auto dos Físicos, interpretada pelos atores do grupo Escola da Noite.

    A representação iniciou-se com uma pequena introdução muito engraçada e criativa com palavras do texto muito estranhas, mas com significados relevantes para a compreensão do texto, seguida da entrada dos atores em cena.

 

   

     A ação desenrolou-se à volta de um padre que “morre” de um amor não correspondido e quatro médicos, designados por físicos, que o visitam à vez, sugerindo estapafúrdios remédios, uma vez que não sabem que o seu mal é o amor.

    Pensando estar a morrer, o padre acabou por se confessar ao Bispo, contando o seu amor por Blanca Denisa. Percebe, então, que não está a pecar, pois também o Bispo namorava há quinze anos, o que representa uma crítica feroz de Gil Vicente ao Clero, que levava uma vida dissoluta e não cumpria a sua função.

    Atividade no âmbito da disciplina de Português, ela procurou, entre outros objetivos: promover o gosto pelo teatro; relacionar os conhecimentos teóricos com a representação teatral; diversificar o gosto pelas artes; e alargar horizontes culturais.

    Curioso notar que o facto de parte do texto estar em castelhano, como era usual na época, em vez de provocar desânimo e dificuldades de compreensão, cativou os espectadores.

    No fim da peça, cheia de dinâmica e movimentações cénicas criativas, os alunos tiveram a oportunidade de interagir com os atores e encenador da peça (que se mostraram sempre disponíveis e amáveis), satisfazendo as suas dúvidas, curiosidades, e ainda tirar uma foto de conjunto em pleno cenário.

    Os alunos, segundo as suas palavras, gostaram da experiência e querem repetir, provando que todas as manifestações artísticas têm um papel determinante na formação integral de todos os seres humanos.

 

Alunos do 9.º D e professor José António Abreu

 

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