Energy Ghostbusters caçam energia fantasma na Escola EB 2,3 Dr. Pascoal José de Mello, Ansião - Consumer.TALKS

18-05-2016 09:18

 

 Este mês a DECOJovem comemora o Dia Nacional da Energia (29 de maio) entre os dias 17 e 27 de maio, com as Consumer.TALKS – À caça da Energia Fantasma de forma a promover o uso responsável do consumo de energia eléctrica e foi neste âmbito que a jurista Tânia Santana esteve presente na sede do AEA para dinamizar uma sessão informativa/interativa.

    A Consumer.TALK dividiu-se em duas sessões de uma hora: a primeira com os alunos do ensino vocacional e do ensino profissional e a segunda com os alunos das turmas de 8.º ano, todos 

acompanhados pelos seus professores, e todos viram e ouviram dicas para caçar a energia fantasma. A jurista Tânia Santana explicou que, na maioria das casas, se pode facilmente reduzir o consumo de eletricidade para iluminação, entre 15 a 20%, sem qualquer redução da qualidade da iluminação e que com gestos simples também é possível reduzir o valor da fatura de eletricidade e ainda reduzir os impactos da ação humana no ambiente. Sendo as energias renováveis fontes inesgotáveis de energia obtidas da Natureza, como o sol ou o vento, evitam a importação de combustíveis fósseis, como o carvão e o gás natural para gerar eletricidade, poupando dinheiro ao país e evitando a emissão de gases com efeito de estufa. Acabar com os desperdícios de energia é uma das prioridades para se combater as alterações climáticas. O objetivo é utilizar a energia da forma mais eficiente possível, ou seja, fazer com que a diferença entre a energia que é realmente necessária para um determinado fim e a que efetivamente é gasta, seja a menor possível.

    Tânia Santana mostrou que existem várias opções ao dispor do consumidor para reduzir os consumos de energia da casa, sem com isso afetar o seu conforto, começando, por exemplo, pela iluminação das casas: se se reduzir em 25% o tempo em que se têm as luzes acesas, evitar-se-á a produção de 400 kg de CO2. E se, durante um ano, se optar por tomar duches rápidos de 5 minutos, em substituição de um banho longo de água quente, evitar-se-á a produção de 200 kg de CO2. De igual modo, na compra de um electrodoméstico ou equipamento eletrónico deve-se ter sempre em conta o seu grau de eficiência, para que mais tarde na sua utilização não se verifique um excessivo consumo de energia nas funções realizadas. Alguns eletrodomésticos, como os frigoríficos, as máquinas de lavar e secar roupa, de lavar loiça e os fornos eléctricos, têm etiqueta de eficiência energética, que permite saber a classe a que pertence o equipamento. Esta etiqueta poderá auxiliar no momento de compra para uma escolha mais eficiente.

    Tânia Santana referiu que ainda há um longo caminho a percorrer para diminuir os desperdícios de energia, mas que, com pequenas alterações nos hábitos pessoais de todos, se poderá reduzir a pegada humana de carbono e contribuir para um futuro mais sustentável. Após um jogo interativo realizado com os presentes e o esclarecimento de algumas dúvidas, a sessão chegou ao fim com participantes mais informados, sensibilizados e motivados para alterar/adotar comportamentos responsáveis de consumo de energia eléctrica e deixaram inclusive um conselho a todos os consumidores:

    «Se quiser combater o desperdício de energia em sua casa, na sua escola ou na sua empresa…Reúna os Energy Ghostbusters (caçadores de energia fantasma) e se quiser saber mais ou precisar de esclarecer dúvidas aceda a https://energiafantasma.pt/quiz-energia-fantasma, envie um email para decojovem@deco.pt ou ligue 213 710 249

 

Professora Angélica Oliveira

 

 

 

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