Escola Amiga da Criança

    O Agrupamento de Escolas de Ansião (AEA) e, em particular, a Escola Básica N.º 2 de Avelar estão de parabéns pela atribuição do certificado “Selo Escola Amiga da Criança”, pela CONFAP. No dia 30 de outubro, foi descerrada a placa com a referida distinção, na Escola Básica N.º 2 de Avelar pelo aluno do Clube Europeu Guilherme Mendes e as Professoras Ana Isabel Jegundo e Isabel Serra, na presença dos Srs Presidente e Vice-Presidente da Câmara Municipal de Ansião, Presidente do Conselho Geral, Diretora, Coordenador de Escola, professores e alunos.

    Esta distinção foi atribuída pela participação na 1.ª edição do concurso promovido pela Associação Memoshoá, em Portugal, realizado no ano letivo anterior, com os projetos “Em defesa dos Direitos Humanos” e “Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto”, ambos na categoria “Formação Cívica”.

    Os alunos do Clube Europeu e a equipa da Biblioteca Escolar, no âmbito da comemoração do Dia Internacional dos Direitos Humanos (10 de dezembro), promoveram uma apresentação de Estátuas Vivas, retratando de violações aos Direitos da Humanidade, uma exposição de trabalhos dos alunos e a Árvore dos Direitos Humanos, terminando com a largada de pombos, mensageiros dos testemunhos dos alunos do Clube Europeu.

    Para comemorar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro), foi apresentada à Comunidade Escolar uma exposição de painéis informativos e fotografias, complementada com a projeção de filmes alusivos ao tema e a mobilização da Comunidade para que usasse as Estrelas de David, tentando experienciar o significado de trazê-las ao peito...

    Em ambas as iniciativas, ficou clara a qualidade dos trabalhos, o empenho dos alunos e o contributo para a consciencialização e promoção do respeito pelos Direitos Humanos.

    Congratulamo-nos pelo trabalho realizado pela Associação Memoshoa, em Portugal, que não tem deixado esquecer a memória de factos tão terríveis que até hoje envergonham a Humanidade. A lembrança do sofrimento atroz infligido a milhões de seres humanos, no coração da Europa, em pleno século XX, contínua a ser, uma poderosa arma da Democracia, numa atualidade em constante convulsão e com novos desafios que comprovam que a história dos Direitos Humanos não está garantida nem acabada e que compete a todos nós e particularmente aos educadores mostrar que a Democracia e os Direitos Humanos implicam uma luta e uma vigilância atenta e empenhada.

Professora Paula Cotrim