Jogos e tecnologias

21-11-2011 23:03

Call of Duty: Black Ops

    Um dos jogos mais esperados de 2010 foi precisamente Call of Duty: Black Ops. Com o peso de possuir como antecessor na série Call of Duty, um Modern Warfare 2 que granjeou inúmeros títulos e louvores da comunidade gamer, era com alguma expectativa que se aguardava por Black Ops, e para saber se a Treyarch, empresa que desenvolveu o jogo, iria conseguir manter ou mesmo superar o valor do seu antecessor.

    Com uma história baseada no ambiente tenso do pós-guerra em plena Guerra Fria, Black Ops coloca-nos inicialmente numa sala de interrogatórios na pele de Alex Mason, um Operacional das Forças Especiais norte-americanas que pouco se lembra do seu passado.

    Durante o interrogatório e através de inúmeros flashbacks, tentamos descobrir o que sucedeu a Mason, bem como o porquê de súbitas recordações de alguns números que Mason possui. Numa viagem pelo tempo, através dos flashbacks das missões em que Mason esteve metido, Black Ops leva-nos a cenários representativos da Guerra Fria, que vão de Cuba, à Rússia, passando pelo Vietname.

    Um pormenor interessante é a inclusão da personagem (não jogável nem interactivo) de Jonh F. Kennedy, que aparece numa ocasião e que apresenta um bom trabalho estético.

    Segundo a reevista de jogos, PTGAMER, Black Ops conseguiu uma nota de 8.5.

    Resumidamente, Black Ops é um grande jogo de guerra. Não é perfeito, mas está mais perto da perfeição que do contrário. É um jogo que quer no singleplayer, quer no multiplayer consegue criar um frenesim, excitação e que acompanhado por uns efeitos visuais e sonoros muito bons consegue colocar o jogador em plena frente de batalha. Fica no entanto a sensação, à qual a que a série Call of Duty já nos habituou, de que o modo Campanha se esgota rapidamente e uma certa falta de audácia da Treyarch em arriscar ainda mais nas dinâmicas das missões. Fora isso, é um jogo que se recomenda e que dará uma óptima prenda para o Natal que se avizinha.

    O tiro embora não tenha sido Headshot, foi certeiro.

.........................

João Passos, 8. F,

Redator do jornal Palavrinhas

Voltar