Poemas e afetos desconfinados

19-06-2020 18:45

    Originado um vídeo publicado na página da Biblioteca Escolar, a professora de Português dinamizou uma oficina de poesia orientada com os alunos da turma F do 7.º ano.

    Num tempo de confinamento, em que a demonstração física do afeto nos foi desaconselhada, restam-nos as palavras para exprimir sentimentos como o amor, a amizade, a saudade e o desejo de voltar a abraçar aqueles que por alguma razão nos são especiais.

    Foi este o desafio lançado aos alunos do 7.º F, nas aulas síncronas de Português, em meados de maio. Numa oficina de poesia, após a audição e análise dos poemas "Urgentemente", de Eugénio de Andrade, e "Não posso adiar o amor", de António Ramos Rosa, sugeriu-se aos alunos que traduzissem os afetos em palavras porque, afinal, continua a ser "urgente o amor".

    Nesta nova normalidade que enfrentamos, mais do que nunca, as palavras foram libertadoras e ajudaram-nos a desconfinar as angústias do coração...

 

Professora Eunice Oliveira

 

 

 

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