Projeto QuimicaMente

12-06-2021 18:21

Logotipos da exposição "QuimicaMente", presentes no hall da Escola Dr. Pascoal José de Mello,  entre 9/junho até dia 18/junho 

Artigos do projeto "QuimicaMente"

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“A química do chocolate!”

 Olá a todos!

     Somos alunos da turma do 12.° ano CT/SE e vimos, por este meio, apresentar-vos um projeto que iremos abordar ao longo deste 3.º período com o tema “A química do chocolate!”, inserido no projeto QuimicaMente. Esperamos que gostes tanto de chocolate como nós...

    Sabias que o chocolate tem muitos benefícios?

    O chocolate é constituído por diversas substâncias e muitas delas trazem-nos muitos benefícios: criar a sensação de bem-estar; estimular a concentração; e, pode mesmo, melhorar a tua saúde.

    Neste post, apresentamos-te algumas dessas substâncias: 

    ⚠️ - Lembra-te que, apesar de todos os benefícios, se for consumido em excesso, o chocolate pode provocar problemas gastrointestinais (como diarreias), dores de cabeça e, até mesmo, desencadear sobrepeso.

    Não te esqueças de estar sempre... “Quimicamente feliz”!

    Obrigado pela vossa atenção,

Francisco Ventura, n.° 5 e Inês Furtado, n,° 7 (12º CT/SE)

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O Cheiro do Chocolate

Olá a todos!

    Cá estamos nós novamente para vos fazer QuimicaMente Feliz. Desta vez, viemos mostrar-vos as principais substâncias responsáveis pelo maravilhoso cheiro do chocolate. O chocolate é uma das guloseimas mais consumidas em todo o mundo.     Embora tenha mais de 300 substâncias, apenas 24 dessas substâncias são responsáveis pelo cheiro do chocolate. Sabias que, quando colocas chocolate na boca, acontece uma reação química? Por isso, aproveita e saboreia bem o teu quadradinho de chocolate.

 

Francisco Ventura e Inês Furtado, 12.° CT/SE

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A importância da rolha no vinho

    Nas nossas aulas, na disciplina de Química, fomos desafiados a realizar um projeto. Escolhemos a temática do vinho e verificámos que é essencial para a boa vedação do vinho. A rolha, geralmente, passa despercebida pelos enófilos e só é lembrada quando há algum defeito.

    Pelo que estudámos, sabemos que a cortiça é usada no nosso país desde o Império Romano. Mais tarde, as indústrias do vidro e da cortiça prosperaram juntas a partir do século XVII. Até ao final do século XX, a cortiça era uma rainha incontestável no mundo do vinho.

    No final dos anos 1980, o “monopólio” da rolha de cortiça começou a ser questionado por produtores insatisfeitos com a qualidade dos vedantes usados de cortiça. Algumas rolhas de cortiça apresentavam TCA (2-4-6 Tricloroanisol), sendo este composto o responsável pelos aromas de mofo que tornam o vinho impróprio para consumo. Os franceses chamam de bouchonné, ou defeito da rolha.

    Assim, em pouco tempo, nasceram as rolhas sintéticas e de rosca. Deste modo a rolha de cortiça que tinha praticamente 100% do mercado, de uma hora para outra, perdeu cerca de 30% (ou mais) dele.

    No início dos anos 2000, a indústria passou a criar sistemas de controle de qualidade para combater seu principal mal, o TCA. Uma das curiosidades que aprendemos é que a cortiça do sobreiro só pode ser retirada de nove em nove anos, mas é preciso no mínimo 43 anos para que ela tenha qualidade para produzir uma rolha natural. De cada sobreiro, são extraídos em média 40 a 60 kg de cortiça. A árvore vive cerca de 200 anos, renovando sempre a cortiça.

    Lemos um artigo da Relações Públicas da corticeira Amorim (maior produtora de rolhas do mundo) que diz algo curioso: “Quando abrimos uma garrafa de vinho e tudo está perfeito, ninguém se lembra da rolha. Mas, se há algum problema, a rolha é a primeira a ser acusada. Ela é como o mordomo do filme de suspense”.

    Atualmente, com o avançar da ciência, verifica-se que nem sempre os problemas são da rolha, existem diversos defeitos que se devem a outras fontes de contaminação, nomeadamente as barricas. O combate do TCA foi uma questão muito importante para a qualidade dos nossos vinhos!

 

Alunos Diana Rodrigues e Guilherme Rodrigues

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A Química na Indústria Vidreira

Olá a todos!

Sou o aluno Diogo Santos, da Turma 12.º A, do curso de Ciências e Tecnologias, e estou a desenvolver um Projeto no âmbito da disciplina de Química. Escolhi falar sobre a temática do Vidro e qual a sua importância nos dias de hoje, visto que, cada vez mais, novos materiais são produzidos industrialmente, com vista a diversos processos químicos, e o vidro não é exceção.

Não existe uma origem concreta do Vidro, mas é possível que o mesmo tenha sido descoberto por acaso na época das navegações, quando, ao fazerem fogueiras na praia, os navegadores perceberam que a areia e o calcário (conchas) se combinavam por ação da alta temperatura. Outros dizem que este já era produzido pelos sírios, fenícios e babilónios por volta de 7.000 A.C, como material de grande importância.

O Vidro Industrial produzido atualmente resulta de uma mistura composta, maioritariamente, por minerais de quartzo (das praias) e outros componentes químicos, que é misturada, aquecida, moldada e arrefecida na forma desejada para produto final. Deste processo, resultam vários tipos de Vidro que apresentam vantagens e desvantagens para determinadas aplicações no quotidiano, dependendo de suas características físicas e químicas. Uma das grandes vantagens do Vidro é ser um material reciclável, possibilitando que vidro já usado e em desuso possa ser reaproveitado com vista à indústria vidreira, evitando o desperdício e poluição ambiental que possivelmente poderia ser causado.

Pode-se confirmar, então, que há uma forte ligação entre a Química e a produção do Vidro, sendo a indústria vidreira um exemplo de como os processos químicos não são sempre sinónimo de inimigos do Ambiente. O caso do vidro, e apesar dos efeitos inerentes ao seu fabrico, à reciclagem, leva ao total reaproveitamento e isso reduz significativamente a pegada ambiental.

 

Diogo Santos, n.º 10, 12.º A

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A Química nos cosméticos

 

Olá, nós somos a Ana e a Andreia, alunas do 12.º A e, no âmbito da disciplina de Química, fomos desafiadas a realizar um projeto de investigação relativa à química envolvente numa área do nosso agrado. A química está presente em tudo na nossa vida. Por sabermos isso, o tema que ambas achámos mais interessante foi “A Química e os produtos de beleza”. Assim, ao longo de três meses, estivemos a recolher informação sobre o mesmo

Alguma dessa informação está presente nos produtos mais comuns do nosso dia-a-dia e, como diz o escritor Miguel de Unamuno, "A química não deve ser apenas para os químicos". Por esta razão, partilhamos a nossa pesquisa no cartaz abaixo desenvolvido por nós.

Para além desta informação, reconhecemos também algumas substâncias perigosas presentes nos cosméticos, que são:

- o BHT - composto que atua como conservante e antioxidante;

- o TRICLOSAN - um antibacteriano usado em pastas de dentes, sabonetes líquidos e desodorizantes;

- o BENZYL SALICYLATE - usado na formulação de produtos para o banho, cabelos, maquilhagem ou perfumes;

- as FIBRAS DE AMIANTO - representam um risco cancerígeno;

- os CORANTES E CONSERVANTES - em quantidades excessivas, poderão ser prejudiciais, sendo estes proibidos a partir de uma certa quantidade.

 

 

Ana Loureiro e Andreia Ferreira, alunas do 12.º A

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A Evolução do Equipamento Desportivo

    Somos alunos do 12.ºA e frequentamos a disciplina de Química, onde fomos desafiados a realizar um projeto pela professora. Escolhemos a temática do desporto por ser algo em que temos um interesse muito grande e verificámos que a química é fundamental para o desporto. Foi desta forma que surgiu o QuimicaMente Fit.

    Quando pensas em desporto, provavelmente pensarás em grandes atletas como o nosso Cristiano Ronaldo ou em clubes desportivos como o Sporting ou o Benfica. Porém, alguma vez terás pensado sobre a química necessária para fazer uma bola rolar ou como são produzidos os equipamentos dos jogadores? E já ponderaste sobre como terá sido possível a evolução que os equipamentos desportivos sofreram desde a sua origem até à atualidade? Provavelmente, é a primeira vez que pensas nisso.

    Vamos até mais longe e atrevemo-nos a dizer que desconhecerás a forma como a química interfere no meio ambiente através de processos de produção mais verdes de todos esses equipamentos desportivos para reduzir a libertação de gases poluentes.

    Se, como nós, ficaste curioso e pretendes saber um pouco mais sobre o assunto, convidamos-te a visitar a exposição do nosso trabalho. Aí poderás observar a evolução de alguns equipamentos desportivos e um breve vídeo ilustrativo de toda a química que interfere na produção de todo o equipamento desportivo, desde uma simples bola de futebol até um complexo carro de Fórmula E.

 

Tomás Santos e Tomás Serpa, 12.º A

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Expressão da Cor: “QuimicaMente Colorido”

    Olá! Sou uma aluna do 12.º A e, no âmbito da disciplina de Química, desenvolvi um projeto sobre a Expressão da Cor, intitulado “QuimicaMente Colorido”.

    Neste projeto, aprofundei e relacionei a Química com a Cor e como esta se expressa através da maquilhagem e das tatuagens. Deste projeto, resultou uma maquete de uma paleta de sombras com os componentes químicos presentes nestas, um formulário com o objetivo de perceber o conhecimento dos estudantes do ensino secundário acerca das tatuagens e cartazes informativos sobre os riscos das mesmas.

 Ao longo dos séculos que usamos a cor, os corantes e as tintas para nos expressarmos! Um exemplo disso são as tatuagens que, apesar de serem esteticamente agradáveis, contêm inúmeros riscos e, por isso, irei partilhar os resultados do questionário realizado:

  •     Das 50 respostas recebidas, apenas 1 pessoa fez uma tatuagem;
  • A maior parte dos alunos tenciona fazer uma tatuagem nos próximos 5 anos e os restantes tencionam fazer mais tarde ou não tencionam de todo;
  • Com este questionário, foi possível perceber que a maior parte não conhece os riscos das tatuagens ou os produtos utilizados nas mesmas.

 

    Neste cartaz, podemos verificar alguns riscos associados às tatuagens:

    Espero que este artigo e os cartazes tenham sido úteis e esclarecedores!

    Lembra-te! Conhece os riscos antes de tomares uma grande decisão!

    Obrigada pela vossa atenção.

Joana Coelho, n.º 12, 12.º A

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O impacto dos detergentes no meio ambiente

  • Poluição das águas (alteração do pH e alteração da composição química das águas);
  • Alteração da permeabilidade das brânquias dos peixes;
  • Eutrofização das águas;
  • Os detergentes criam uma camada de espuma que impede a entrada de oxigénio no meio aquático;
  • Os detergentes criam uma camada de espuma no mar, que também remove a camada oleosa que reveste as penas das aves e que lhes permite boiar na água;
  • Problemas na saúde humana e animal;
  • Podem matar diversos tipos de plantas.

 

Alternativas aos detergentes não biodegradáveis:

- Sabões naturais;

- detergentes biodegradáveis;

- Detergentes feitos em casa.

 

 

 

 

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A Química e a Investigação Criminal - Luminol

    Olá a todos!

    Somos duas alunas do 12.º CT-SE e vimos, por este meio, apresentar o nosso projeto de Química.

    Escolhemos a Química e a Investigação Criminal por ser um tema que nos suscita curiosidade e interesse em saber mais sobre os processos químicos efetuados na Investigação Criminal e pelas autoridades.

    No nosso projeto, que está já em exposição, explicámos a química envolvente no Luminol que é utilizado para a identificação de vestígios num local de crime que não são vistos, por vezes, a olho nu.

    Bom, nós, jovens, vemos muitas séries, certo? E muitas dessas séries criminais utilizam o Luminol para detetar a existência de sangue que foi lavado e, por isso, não é visível aos nossos olhos. Nessas séries, os processos como estes (de identificar vestígios) acontecem de forma rápida e sem grandes complicações, o que não corresponde à realidade, em que, por vezes, se demoram anos para fechar um caso.

    Nas séries, o Luminol deteta maioritariamente sangue. Na verdade, deteta também urina, fezes e água sanitária. Ou seja, muitas vezes o Luminol não é confiável. É necessário a realização de análises clínicas para verificar se é sangue ou não.

    Outra curiosidade, o brilho azul do Luminol só dura 30 segundos, ao contrário do que mostram as séries criminais.

    O que leva o Luminol a produzir a luz azul?

  

    Peróxido de Hidrogénio + Luminol com a ação de uma solução básica e um catalisador é libertado excesso de energia através de fotões de luz (quimiluminescência azul que é luz azul).

  

    

 

Não te esqueças que por trás das tuas séries pode haver algo QuimicaMente Suspeito!

    Obrigada pela vossa atenção!!

 

Bianca Carvalho, Laura Morais, n.º 2/8, 12.º CT-SE

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A química no sistema nervoso

    Neste terceiro período, no âmbito da disciplina de Química, foi me proposta a realização de um projeto. Escolhi como tema a química no sistema nervoso, por ser um tema que desde sempre me intrigou e despertou curiosidade.

    Desde pequenos que nos é dito que é o cérebro quem "comanda" o corpo, mas como?

Quando o nosso corpo recebe alguma informação, através dos nossos sentidos (por exemplo, quando nos magoamos), este envia os chamados estímulos nervosos, que compreendem sinais elétricos, desde o local onde a informação foi detetada, até ao cérebro, através dos neurónios. Estes impulsos elétricos “viajam” nos neurónios até atingirem as sinapses, que são as regiões de ligação entre dois neurónios.

    Uma das formas de passar a "informação" é através das chamadas sinapses químicas onde entram em ação os neurotransmissores, também chamados "mensageiros químicos".

    Outra das formas é através das sinapses elétricas, onde já não são necessários os neurotransmissores, pois o impulso elétrico atravessa os neurónios diretamente.

    Certas substâncias químicas alteram o normal funcionamento das sinapses e podem ter três efeitos diferentes na atividade cerebral: efeitos depressivos (álcool), efeitos estimulantes (cafeína) e efeitos perturbadores (cannabis).

 

Aluno Renato Ferreira, n.º 21, 12.º A

 

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