Visita de Estudo ao Museu Calouste Gulbenkian e ao Museu da Eletricidade

22-02-2013 19:25

    No dia 15 de fevereiro de 2013, no âmbito das disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Visual, Educação Moral e Religiosa Católica e de Física e Química, os alunos do 8.º ano da Escola Básica N.º 2 de Avelar foram até Lisboa, para visitar o Museu Calouste Gulbenkian e o Museu da Eletricidade.

    A viagem decorreu sem contratempos dignos de registo e fomos direitinhos ao Museu da Gulbenkian. Chegados ao Museu, e como entrámos em pequenos grupos, enquanto uns admiravam as obras de arte de grandes artistas no interior do Museu, outros visitavam o jardim circundante e as belas estátuas de diferentes autores.

    Dentro do museu, a guia explicou-nos as técnicas utilizadas na pintura dos quadros e explicou o seu conteúdo ajudando-nos à difícil a tarefa de as interpretarmos. Na conversa, foi abordada a temática do Retrato, na sua vertente artística, histórica e religiosa. Pudemos assim admirar alguns dos quadros e esculturas que pertenceram à coleção particular de Calouste Sarkis Gulbenkian, grande pioneiro da indústria petrolífera e filantropo. Com uma existência repartida entre o Oriente, religião islâmica, onde nasceu, e o Ocidente, religião católica, onde se educou e escolheu instalar-se, Calouste Gulbenkian revelou-se um homem da cultura do seu tempo, curioso e eclético nos seus gostos e interesses pessoais. A coleção reflete a sua vivência, com obras muito variadas: Arte Egípcia, Arte Greco-Romana, Arte da Mesopotâmia, Arte do Oriente Islâmico, Arte Arménia, Arte do Extremo-Oriente, sendo que cada obra é especial à sua maneira.

    Tendo passado por Portugal a caminho de Nova Iorque, para fugir à 2.ª Guerra Mundial, acabou por ficar por cá e, para cumprir a sua vontade testamentária, foi construído um museu especificamente para albergar as suas obras de arte, um espólio composto por seis mil peças.

    Depois do almoço, já no período da tarde, fomos visitar o Museu da Eletricidade. O edifício é um marco arquitetónico da cidade de Lisboa e é muito bonito. Possui uma fachada de linhas direitas e grandes janelas rasgadas que lhe dão uma grande beleza.

    A visita começou no exterior, junto à porta principal, onde o guia nos explicou a história daquela edificação, bem como a importância da sua localização geográfica.

    Situado na margem norte do rio Tejo, na zona de Belém, o museu ocupa o edifício da importante Central Tejo, tendo sido pioneiro, no seu tempo, no domínio da produção de eletricidade, fornecendo energia elétrica à cidade de Lisboa, na primeira metade do século XX.

    O carvão era a fonte energética que alimentava as caldeiras e chegava em fragatas pelo imenso rio Tejo. Era transportado em cestos à cabeça de homens e mulheres, os “alcochetanos”.

    

No início da atividade da central termoeléctrica existiam seis caldeiras de baixa pressão e dois geradores. Depois de passarmos pelo interior de uma caldeira, pela Sala dos Cinzeiros, pela Sala da Água e dos Condensadores, chegámos à Sala dos Geradores, onde observámos um turboalternador tipo Parsons. Para melhor compreendermos como tudo funcionava, o museu recorre à tecnologia e simula o funcionamento de uma das caldeiras e de um, dos dois turboalternadores. Paralelamente, são acionados uns manequins que nos explicam como era a atividade dos trabalhadores  naquela altura.

    No final da visita, ainda tivemos possibilidade de fazer experiências muito interessantes com a eletricidade.

    Foi um dia muito bem passado e, realmente, bastante interessante! Na viagem de regresso convivemos, o que é saudável e reforça amizades.

 

Texto coletivo, 8.º D, E e F

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